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Começou e acabou num jardim...
E hoje sei que o primeiro olhar era já um adeus.
Até a estátua conspirava naquela noite para que o sangue quente fervesse nas nossas veias, e com o teu toque deixei de sentir frio.
E agora quando por lá passo, talvez na esperança de te encontrar, fito a estátua que me olha indiferente, como uma testemunha que se arrepende.
E sinto a mesma erva fresca na pele, a claridade por entre as sombras das árvores, o riso anónimo de alguém que não sabe que ali descobri que a tua aura é azul, no mesmo jardim onde não voltarei a ver-te...
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